Membros da diretoria do Fluminense, algumas vezes, declararam que precisavam vender jogadores para impedir o déficit na temporada. O primeiro titular negociado do elenco foi Richarlison. Mas a metade do dinheiro da transferência o clube só verá a cor em 2018. Por isso, o Tricolor decidiu buscar empréstimo para antecipar a segunda parcela da negociação. Lembrando que a venda para o Watford (ING) ocorreu porque a agremiação inglesa, inicialmente, pagaria à vista.
O acordo, anunciado em 31 de julho, foi de R$ 46 milhões (12,5 milhões de euros). Na sexta-feira, o clube carioca teve depositado em sua conta a primeira parte – R$ 23 milhões (6,25 milhões de euros), da qual tem direito a 50%. A outra, pelo contato assinado, ficou para 2018.
A ideia da direção tricolor foi repetir o modelo usado na transação de Gerson com a Roma. No ano passado, após receber a primeira parcela, o Flu usou as três restantes como garantia de um empréstimo de R$ 43 milhões com a XXIII Capital, uma instituição financeira conhecida no mundo da bola. Houve cobrança de juros assim como haverá agora – ainda não foi escolhida a empresa que fará a operação.
Pela expectativa dos tricolores, os R$ 23 milhões restantes estarão na conta até o final do mês. Esse trâmite foi a maneira encontrada para ter dinheiro em caixa e amenizar a difícil situação financeira.