(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Trabalho e mais trabalho pela frente. Após a derrota por 2 a 1 para o Atlético-GO em Goiânia na quarta-feira e de retornar ao Rio de Janeiro na quinta, o Fluminense se reapresenta nesta sexta e inicia a preparação para o último jogo do ano. Como o elenco ganhou folgas no sábado e domingo, o técnico Marcão terá efetivamente seis dias para preparar o time que vai enfrentar o São Paulo no dia 26, às 21h (de Brasília), no Maracanã.

O portal GE lembra que este será o maior tempo que ele vai ter para treinar desde que assumiu a equipe no último dia 8. Ainda sem vencer no comando tricolor e com atuações abaixo da crítica, Marcão vai precisar reinventar o time para a árdua missão de tentar surpreender o líder do Campeonato Brasileiro no último jogo de 2020 – e manter vivo o sonho de conquistar uma vaga na Copa Libertadores do ano que vem. O site ainda levantou pontos que precisam ser corrigidos pelo treinador.

Compactação defensiva

Uma marca do trabalho do antecessor Odair Hellmann, a força defensiva não foi vista nos primeiros dois jogos da “Era Marcão”. O time sofreu 31 finalizações e três gols em dois jogos. E só não levou mais porque Marcos Felipe fez alguns milagres. O goleiro tomou conta debaixo das traves, mas as linhas de marcação à sua frente não estão conseguindo o melhor encaixe.

Time pesado

 
 
 

A formação com Yuri, Hudson, Nenê e Fred diminuiu a mobilidade e, pelo menos nessas duas partidas, deixou o time com a impressão de estar “engessado”. Marcão é adepto da manutenção da posse de bola, e de fato o time teve mais: foram 57% contra o Atlético-GO e 50% (chegou a 69% no primeiro tempo) diante do Vasco. Mas, sem movimentação, fica uma posse de bola estéril.

Blocos de marcação

O bloco alto de marcação dos atacantes também era uma característica do Fluminense de Odair, mas que não deu as caras desde a saída do treinador. Voltar a pressionar a saída de bola no campo de ataque, para forçar o erro do adversário, é um ponto chave do futebol moderno, principalmente para equipes com baixo poder de criação, como é o caso do atual time tricolor.