Em menos de dois meses, uma crise política explodiu definitivamente nos bastidores do Fluminense. Em um intervalo de 46 dias, cinco vices entregaram os cargos e, na sequência, como um efeito dominó, saíram o CEO Marcus Vinícius Freire, o diretor de futebol Paulo Autuori e o técnico Abel Braga. Dentro de campo, o time sofreu quatro derrotas nos últimos cinco jogos antes da Copa do Mundo.
Aposta para profissionalizar a gestão do clube e acelerar projetos, o CEO Marcus Vinícius Freire deixou o clube, já que sem dinheiro em caixa não conseguia colocar suas ideias em prática. Contrariado com a saída de Freire, além do descontentamento com os atrasos salariais, Paulo Autuori entregou o cargo de diretor de futebol. Por fim, a última peça foi o técnico Abel Braga, que pediu demissão após a derrota para o Santos.
Além deles, ainda teve a debandada dos vices da gestão de Pedro Abad. Cacá Cardoso (vice geral), Miguel Pacha (jurídico), Diogo Bueno (finanças), Idel Halfen (marketing) e Sandor Hagen (governança) entregaram os cargos.
O Fluminense segue em busca de reestruturar o departamento de futebol. Paulo Angioni foi contratado para substituir Paulo Autuori. O cargo de CEO deve ser extinto. Zé Ricardo e Dorival Júnior recusaram a oferta para substituir Abel Braga, e o Flu analisa outros nomes para contratar.