(Foto: Lucas Figueiredo - CBF)

Acontecerá, nesta terça-feira, em São Paulo, uma reunião dos clubes que pretendem formar liga para organizarem as Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Segundo o Uol, algumas movimentações políticas ameaçam a unidade entre os representantes da Primeira Divisão. A escolha do diretor de competições, por exemplo, é um dos pontos. O Fluminense, aproximado do grupo Forte Futebol, defende a manutenção de Manuel Flores, que já ocupa o cargo na entidade.

Na reunião, os clubes da Série A e B ouvirão proposta do grupo da espanhola La Liga para organizar o bloco no Brasileirão. Flamengo e Corinthians são as agremiações que defendem a substituição de Flores, para haver um departamento gerido com maior foco nos afiliados.

 
 
 

Em contrapartida, um grupo com 13 clubes da Primeira Divisão, capitaneado pelo Atlético-MG, assinou carta de apoio a Manoel enviada à CBF (com papel timbrado do Galo). Além da instituição mineira, também se manifestaram desta forma os dez do Forte Futebol (América-MG, Atlético-GO, Athletico-PR, Avaí, Ceará, Coritiba, Cuiabá, Fortaleza, Fortaleza, Goiás e Juventude), Fluminense e Internacional, que se aproximaram do já referido bloco.

A questão do departamento de competições não é o único ponto sensível na política da CBF que pode afetar os clubes. Em recente reunião na confederação, as agremiações fecharam posição de apoio ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, para sua reeleição. A votação ocorrerá no próximo dia 23 de março e será secreta.

Paralelamente, há um movimento na CBF para criação de uma chapa de oposição dentro da entidade. Essa corrente é favorável ao vice-presidente Gustavo Feijó. Ao seu lado, está a Federação Mineira, que tentará convencer o Cruzeiro, América-MG, Atlético-MG e Tombense de votar com Feijó. Se a federação for bem-sucedida, isso poderia dividir o bloco dos clubes.