Fluminense foi bipolar em campo (Foto: Nelson Perez - FFC)

Um bipolar Fluminense foi a campo contra o Grêmio na noite desta quarta-feira, na Arena do Grêmio, pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Os comandados de Abel Braga oscilaram em momentos de domínio sobre o time da casa e outros de sono total. O Tricolor saiu na frente, com Renato Chaves, mas sofreu a virada para 3 a 1 (gols de Arthur e Barrios – duas vezes) e se complicou na competição.

Mesmo fora de casa, o Fluminense não se escondeu do jogo e foi para cima do Grêmio. Resultado disso foi que aos cinco minutos já vencia a partida com Renato Chaves completando cruzamento de Marcos Junior em cobrança de escanteio. A vantagem não fez o Tricolor parar de jogar. Os erros em passe, porém, impediam o time de manter uma superioridade.

 
 
 

A equipe gaúcha, como era de se esperar, teve de sair para o jogo. E qualidade eles têm. Numa troca de passes, Arthur recebeu de Luan, driblou Cavalieri e deixou tudo igual.

O jogo então acabou ficando morno. O Fluminense tinha menos posse de bola e tentava sair na boa. Só que seguia esbarrando nos erros de passe e na atuação apagada de peças importantes como Sornoza e Richarlison. No finzinho da etapa inicial, Cavalieri ainda salvou numa finalização à queima-roupa de Pedro Rocha.

No segundo tempo o Fluminense voltou até melhor. Renato passou a apoiar com mais intensidade e constância. Em dois chutes, obrigou Marcelo Grohe a trabalhar. Sornoza também entrou no jogo e passou a distribuir as jogadas.

Infelizmente, a equipe tricolor não aproveitou o seu momento de superioridade, que acabou durando pouco. O Grêmio então se aproveitou para marcar duas vezes com Lucas Barrios. A primeira aproveitando bola desviada em cobrança de escanteio. A segunda recebendo cruzamento de Cortez e batendo para o gol na frente de Renato Chaves.

O 3 a 1 acabou sendo demais. O Fluminense, agora, vai ter de correr atrás da classificação no dia 31 de maio, no Maracanã. Precisará vencer por 2 a 0 para avançar.

O Fluminense jogou com: Diego Cavalieri, Renato, Renato Chaves, Henrique Léo; Pierre (Gustavo Scarpa, 32 do 2ºT), Wendel e Sornoza; Marcos Junior (Marquinhos Calazans, 37 do 2ºT), Richarlison e Henrique Dourado