Pedro Abad, ainda durante a campanha, ressaltou a necessidade de o Fluminense usar mais sua base, investimento milionário anual que o clube faz há alguns anos. Eleito em novembro, o novo presidente, neste início de mandato, cumpriu a risca. Contratou o experiente e vencedor Abel Braga, que utilizou nada menos do que 20 crias de Xerém de um total de 36 atletas no elenco. Em números, 55,55% do plantel é formado por jogadores revelados no Tricolor. O clube nega que os cofres vazios sejam a principal razão para o aproveitamento da garotada, mas fato é que isso abriu espaço para muitos deles. Sem muita grana para investir no mercado, o Fluminense deste início de temporada tem o DNA tricolor: – O Fluminense tem um projeto único, que é o de ter um clube na Europa (Samorin), que é uma pós-graduação para atletas e profissionais. Naturalmente, o Fluminense vai ter jogadores que passaram pela Europa e que receberam essa pós-graduação. Nossos concorrentes não têm um projeto como esse, algo que ajuda no amadurecimento como pessoa e atleta – ressaltou o gerente geral da base, Marcelo Teixeira. Teixeira evita estipular uma meta de composição do elenco, mas crê que o grupo tricolor pode ser formado por até 60% de talentos da casa. Veja quem forma o grupo atualmente: Goleiros: Marcos Felipe e Mattheus Lateral: Léo Zagueiros: Nogueira, Reginaldo, Derlan e Frazan Meio-campistas: Douglas, Luiz Fernando, Mateus Norton, Wendel, Gustavo Scarpa, Danielzinho Atacantes: Marcos Júnior, Wellington Silva, Marquinhos Calazans, Lucas Fernandes, Pedro, Matheus Alessandro e Patrick
