A pandemia de coronavírus alterou diversos aspectos da sociedade e o futebol está inserido neste contexto. Sem poder abrir os estádios para evitar aglomerações, os clubes retomaram às atividade e competições. No caso do Fluminense, a conta é inglória, uma vez que paga pelo uso do Maracanã, ao lado do Flamengo. Mas o NETFLU apurou que o clube tenta contornar, em parte, o prejuízo.
No início do mês de maio deste ano, a dupla Fla-Flu renovou o acordo de administração do Maracanã por 180 dias, sendo válido até novembro de 2020. Segundo apuração do site número um da torcida, porém, os custos variáveis não serão pagos pelo Tricolor das Laranjeiras e os fixos serão analisados novamente, junto ao Governo do Estado, ao lado rival rubro-negro.
Para se ter uma ideia, são previstos, inicialmente, R$ 245 mil de custos por jogo sem torcida no Maracanã, o que daria mais de R$ 4,6 milhões de prejuízos até o final do Brasileirão, sem considerar jogos da Copa do Brasil. Esse cálculo é feito com base no jogo da final do Carioca, sem torcida, que gerou uma despesa próxima dos R$ 245 mil, na ocasião divida pelas equipes.
Flamengo e Fluminense gerem o complexo através de uma sociedade de propósito específico (SPE). Os aluguéis para jogos custam R$ 90 mil. Além disso, os clubes seguem com a responsabilidade dos custos de manutenção, estimados em R$ 2 milhões por mês, bem como uma quantia de R$ 1 milhão a ser repassada ao Governo, dividida em seis parcelas ao longo dos 180 dias. Todos os valores devem ser discutidos, apesar da incerteza de serem reconsiderados.