A diretoria do Fluminense tem se movimentado para tentar evitar atrasos salariais e manter os pagamentos durante a crise e interrupção dos jogos e treinamentos por conta da pandemia do coronavírus. Na Justiça, o clube entrou nos últimos dias com uma ação na 6ª Vara Cível da Capital-RJ pedindo a suspensão de uma penhora por seis meses, sob o argumento de destibar a verba a pagamengo de salários, planos de saúde e alimentação dos funcionários se comprometendo a comprovar tal utilização.
O processo em questão é referente ao aluguel de um casarão na Rua Belisário Távora, nas Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O processo data de 2007, em favor do espólio de Nello Bianchi. O clube havia alugado o imóvel em 1990, como alojamento para jogadores que viessem de fora e seguiu ocupando o espaço após o prazo mímimo de 30 meses em contrato deste tipo. Porém, deixou de pagar aluguel e IPTU de abril de 2002 e fevereiro de 2007. Em 2018, a Justiça determinou penhora de parte das receitas de transmissão até completar a execução total. Em 2017, o montante era de R$ 3,2 milhões.
Segundo o site “Globo Esporte, o clube tenterá o mesmo com outros processos, mas deu prioridade à penhora sobre as receitas de transmissão por serem a principal fonte de renda atualmente.
A diretoria pediu autorização para usar o valor já penhorado de R$ 3.039.941,64. Caso consiga, terá à disposição uma quantia praticamente equivalente a um mês da folha salarial no futebol, em torno de R$ 3,5 milhões. Internamente, a esperança é de conseguir uma decisão rápida, mas o expediente da Justiça Brasileira está reduzido, pois tem operado em caráter de urgência na quarentena.