O quarto lugar do Fluminense ao término do primeiro turno do Campeonato Brasileiro surpreendeu muita gente. Mas não Leomir de Souza, ex-auxiliar-técnico tricolor na comissão de Abel Braga e velho conhecido do atual treinador. Eles trabalharam juntos no Internacional
— Não surpreende. Eu conheço muito bem o Odair e sua comissão técnica, além de conhecer alguns jogadores da nossa época que estão lá no clube. Eles puxam pra frente, se dedicam ao clube, aos jogos. E a comissão técnica é muito boa. O Odair é um cara da nova geração, que vem fazendo um trabalho muito bom, deu uma encaixada boa no time. Não muda a forma de jogar, tanto fora como dentro de casa. Isso está fazendo a diferença para o Fluminense – disse em entrevista ao NETFLU, antes de contar como foi o seu contato com Odair Hellmann:
— Ele trabalhou conosco (Leomir e Abel Braga) no Internacional em 2013 e 2014. Ele era o auxiliar da casa. Fizemos uma amizade muito boa. Depois nos encontramos nos cursos da CBF, na Granja Comary. É um amigo que a gente tem no futebol e fico muito feliz com a ascensão dele e do Flu no Brasileiro. Espero que continue assim, porque o segundo turno vai ser muito complicado.
Mesmo com a quarta posição do Fluminense no Campeonato Brasileiro volta e meia Odair Hellmann ainda é alvo de algumas críticas. A fama de retranqueiro que o acompanha e até a sorte que dá em determinados momentos são algumas das observações feitas. Até aí tudo normal na opinião de Leomir.
— Torcedores são folclóricos. Tem alguns que falam algumas coisas com propriedade, sabedoria, mas a maioria é mais coração. Todo mundo quer ver o time ganhando, jogando bem e pra frente. E pode ter certeza que o treinador também quer isso. Mas tem horas que se joga mal e ganha, se joga mais atrás, e ganha. Depende do estilo do jogo e da estratégia. E a sorte existe também, com certeza, como aquele gol no final, ou um pênalti perdido no final. Faz parte do jogo e do trabalho do treinador.