Cria da base do Fluminense, o meia Miguel é o novo reforço do Sochi, da Russia. O jogador estava sem clube após não ter o seu contrato renovado pelo Red Bull Bragantino. Paralelo a isto, o Fluminense, que tinha 30% do jovem quando o mesmo estava na equipe paulista, não vai receber absolutamente nada.
O NETFLU apurou que como o atleta não teve o vínculo estendido pelo Bragantino, a equipe das Laranjeiras perdeu os 30% cedidos voluntariamente pelos paulistas, como política de “boa vizinhança”, após imbróglio jurídico do atleta com o Tricolor. Além disso, o Fluminense não terá direito ao mecanismo de solidariedade como clube formador.
Na época, quando contratou o jovem por um ano, o time de Bragança ficou com 80% do cria de Xerém, mas repassando 30% ao Fluminense em possível venda futura. Enquanto isso, o jogador ficou com 20% sobre si.
O Fluminense foi o clube formador e fez o primeiro contrato profissional de Miguel. Quando rumou para o Bragantino, esse direito encerrou naquele momento. O clube só ganhará esse direito novamente quando ele for de um clube para o outro, sem estar “livre” no mercado. O período que o Miguel jogou dos 12 aos 17 anos no clube no Fluminense pode ser recompensado, por exemplo, se o Sochi negociá-lo com um clube de outro país futuramente. Na Rússia, o jogador assinou contrato de três temporadas e meia.
Vale lembrar que Miguel deixou o Fluminense após processo judicial. O jovem entrou com uma ação contra o Tricolor em maio de 2021 pedindo a rescisão do contrato. O processo foi protocolado por José Roberto Lopes, que também é advogado do jogador, e alegou não recolhimento do FGTS e atraso no pagamento de um reajuste salarial. Em agosto do mesmo ano, a juíza Daniela Valle da Rocha Muller concedeu a rescisão de contrato do atleta.
Miguel encerrou sua passagem pelo Fluminense com apenas 20 jogos pelo profissional e 611 minutos em campo, o equivalente a menos de sete partidas completas. O jovem deu quatro assistências e não marcou nenhum gol com a camisa tricolor.