No início da temporada, o Fluminense contratou o atacante Fernando Pacheco, destaque da seleção olímpica peruana, por 700 mil dólares (cerca de R$ 2,8 milhões no câmbio da época). O clube fez um primeiro acordo, não cumpriu, refez e voltou a atrasar sua parte, ligando o alerta dos diretores do Sporting Cristal (PER), conforme apuração do NETFLU.
Em conversa com o dirigente do clube peruano, Guilherme Montoro, o site número um da torcida tricolor descobriu que apenas metade dos valores foram pagos até agora. Para entender melhor, o Fluminense fez um primeiro acordo de sete parcelas de 100 mil dólares e não conseguiu honrá-lo. Em seguida, já no mês de abril, fez uma nova negociação, em 10 parcelas de 70 mil dólares. Novamente, a cúpula verde, branca e grená segue não pagando em dia.
Ao todo, 350 mil dólares foram quitados, restando a mesma quantia diluída em parcelas, além dos juros previstos em contrato sigiloso.
Vale lembrar que o Fluminense havia feito o primeiro acordo temendo ser acionado na Fifa pelo Sporting Cristal. Por ora, os peruanos seguem aguardando o pagamento prometido pela gestão tricolor, mas não descartam ir até a entidade máxima do futebol para receberem.
Já Pacheco, afastado por coronavírus, ainda não teve uma sequência de jogos no ano. Com atuações irregulares e lesões, o jogador, quando à disposição, costuma ser banco de reservas no Fluminense.
Flu não cumpre novo acordo e deve quantia milionária por Pacheco
Por ora, Sporting Cristal (PER) não pensa em acionar o clube na Fifa