(Foto: Lucas Merçon/FFC)

Nada como um dia após o outro para opiniões serem transformadas ou modificadas. Assim que assumiu a presidência do Fluminense no início de 2017, Pedro Abad, junto com a cúpula de futebol, encabeçada na época por Marcelo Teixeira, destacou que apostaria em jovens das categorias de base e em atletas de pouca idade com potencial de mercado. A ideia era não envelhecer o elenco e, ainda, conseguir ter tempo de valorizar os contratados para comercializá-los futuramente. O estilo, porém, no último ano da gestão, mudou.

Um exemplo claro disto está nas caras novas do Fluminense. O zagueiro Matheus Ferraz, de 33 anos, é o mais velho. Perto dele, o volante Bruno Silva, de 32 anos, também chega para dar experiência ao elenco verde, branco e grená. O goleiro Agenor, de 29, foi anunciado nesta quarta-feira. Digão, que chegou no meio do ano passado, tem 31.

 
 
 

Por ter diversos atletas da base no elenco principal, além de ter perdido jogadores mais tarimbados como Gum e Júlio César, o Fluminense espera dar equilíbrio ao elenco na busca por novos líderes dentro de campo. No meio disso tudo, Nenê, aos 37 anos, pode ser a cereja do bolo dos “vovôs”, mas os valores em torno do negócio praticamente o inviabilizam para o Tricolor das Laranjeiras.