Nem tudo são flores nas Laranjeiras, no que diz respeito ao gasto financeiro. Na última segunda-feira, dois dias após as eleições que definiram Pedro Abad como o novo presidente do Fluminense, o atual mandatário, Peter Siemsen, fez um pedido de suplementação orçamentária no valor de R$12,5 milhões. Preocupado com as finanças, Peter explicou os motivos. – A suplementação foi pedida porque ainda não estourou o orçamento. Ainda estamos dentro do teto – ressaltou ao NETFLU. O fato de ter pedido o aporte milionário no primeiro dia útil depois das eleições não incomoda o dirigente. Questionado se isso não poderia ser encarado como uma manobra premeditada, não dita antes para não prejudicar na campanha de Pedro Abad, seu sucessor, Peter esclareceu: – Eu só pedi agora quando irá estourar o orçamento. No contrário, se dissesse antes, como seria o uso (da informação)? Todos gostariam de distorcer e usar politicamente. Então tem os “todos” da situação e os “todos” da oposição – concluiu. As falas do presidente tricolor, porém, são contraditas por Humberto Menezes, um dos membros do conselho fiscal, que precisa dar o parecer para o pedido. De acordo com ele, o Fluminense fez um pedido de suplementação depois de gastar mais do que o esperado. O correto seria pedir quando fosse notado que o valor seria extrapolado.