ct-fluminense-flickrA novela envolvendo o centro de treinamento do Fluminense está longe de ser encerrada. Sem recurso suficiente, o Fluminense pediu auxílio ao Governo do Estado, para iniciar as obras, pois o material para a estabilização do terreno custa cerca de 50% do total de todo o projeto. Segundo o portal Globoesporte.com, a solução encontrada está nos entulhos acumulados nas escavações de túneis para a criação de novas linhas do metrô.

Pensando na liberação do material, o vice de projetos especiais, Pedro Antônio, tenta convencer o governo e doar o material ou, pelo menos, parte dele. A situação, porém, não é tão simples, pois seria para uso privado, no caso do clube. Além disso, o próprio terreno, já foi uma cessão, mas da Prefeitura do Rio de Janeiro.

 
 
 

– Existe uma grande dificuldade: não há rua de acesso ao terreno. Os empreendimentos da região têm ruas de acesso. Dentro do terreno, não há. Este fato exige uma estabilização do terreno, que deve ser feita com pedras, com custo caro. E no Rio temos isso do metrô. Pedro Antonio trabalha para que a gente canalize essas pedras para o terreno. Ele conseguiu as licenças para começar. É uma cessão de 100 anos. Não podemos desanimar por um atraso, no qual, no Brasil, há dificuldade. A área é boa, valorizada. Vai por mal ou por bem. Ou conseguiremos com o metrô ou no momento de começar a construção das ruas. A responsabilidade de construir as ruas é do poder público, mas há um comprometimento das empresas na questão urbanística. É difícil fazer uma previsão, um prazo. Passamos pela prefeitura, mas agora é com o governo do Estado – explicou o presidente Peter Siemsen em entrevista recente ao GloboEsporte.com.


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