Foto: Paulo Brito/NETFLU
Foto: Paulo Brito/NETFLU

O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, encomendou uma espécie de dossiê para identificar e punir associados que participaram do protesto da última quinta-feira, no Aeroporto Santos Dumont. O mandatário decidiu expulsar os sócios que, eventualmente, estiveram no local.

– O Fluminense está trabalhando para a identificação. Se algum deles for sócio do clube será punido com processo administrativo, até para se avaliar o tipo de comportamento para exclusão – confirmou o presidente tricolor.

 
 
 

A advogada do clube, Roberta Fernandes, é quem elabora o documento. Caso associados sejam reconhecidos, terão processo disciplinar aberto.   Entretanto, o fato de o caso ter acontecido fora das Laranjeiras poderá impedir a expulsão do sócio, gerando debate jurídico.

– Depende do caso. O estatuto prevê punição, mas depende da gravidade. É uma avaliação a ser feita. No que diz respeito ao sócio, a direção toma a decisão. O Conselho Deliberativo só se manifesta sobre os conselheiros – explica o presidente do Conselho Deliberativo, Marcus Vinícius Ferreira Bittencourt.

O estatuto do Fluminense prevê as seguintes penas a associados: advertência verbal, advertência escrita, suspensão e exclusão. Elas correspondem a uma série de infrações. No caso do protesto, a direção tenta enquadrar eventuais sócios no inciso VII do artigo 121: “faltarem com respeito, nas dependências do clube, a qualquer membro do conselho diretor, sócio ou funcionário do Fluminense”.


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