Obras no CT reduziram no ritmo por falta de recursos

Como a situação financeira do Fluminense é ruim e o financiamento do vice de projetos especiais Pedro Antonio já chegou ao teto dos R$ 7 milhões, o ritmo das obras no centro de treinamento da Barra da Tijuca caiu. Pedro Abad, porém, garante que os trabalhos não irão parar. Com a preocupação de garantir a segurança no local, o presidente já admite a construção de um muro em volta do CT.

– Vamos diminuir o ritmo das obras. Não será o investimento que foi feito para o ano passado. Será mais lento. Parar totalmente, nunca vai parar. Tem coisas que podem até perecer. Estamos terminando o que já havia sido contratado, e agora vamos diminuir para investir recursos em quitação de dívidas e, eventualmente, até no próprio time de futebol. Mais para a frente, vamos retomar e terminar o CT – disse Abad, antes de completar sobre as opções de segurança:

 
 
 

– Já estamos olhando projetos de como fazer da melhor forma possível. Há uma série de medidas. Hoje a segurança está muito reforçada no centro de treinamento. Estamos estudando a possibilidade, analisando as alternativas para, inclusive, colocar o muro. Existem outras alternativas, como cerca-vidro, diversas opções.

Ainda em relação à segurança, Pedro Abad pensa em aproximar o Fluminense da comunidade da Cidade de Deus. Ele espera que a interação entre time e moradores seja amistosa.

– Seriam ações como uma eventual presença de um atleta, para mostrar que o Fluminense está presente, aberto à comunidade, que não tem nenhum tipo de preconceito, quer estar perto da comunidade. Tem coisas que não precisamos de dinheiro para fazer. A presença física já é muito importante. Um atleta visitar a comunidade, jogar bola com as crianças, mostrar como é o mundo do futebol, enfim, se aproximar – explicou Abad.