Além da oscilação do time, o Fluminense tem um problema mais sério para a diretoria se preocupar. Os salários em carteira (CLT) chegaram a dois meses de atraso. Com três, qualquer jogador pode ir à Justiça para pedir rescisão contratual. Em virtude disso, a cúpula já se movimenta por alguma operação financeira para evitar o terceiro mês em débito. Também há atrasos nos direitos de imagem.
Os dirigentes contavam com a venda de Wendel ao Paris Saint-Germain, da França, mas o volante está atualmente na reserva e o negócio, pelo menos por enquanto, ainda não saiu. Com isso as opções se tornam algum empréstimo ou antecipação de receitas.
Recentemente, no início de outubro, com apenas o mês de setembro em aberto, o Fluminense priorizou os funcionários que ganham menos e pagou R$ 25 mil a todos. Quem recebia até esse valor ficou com os salários em dia. A grande maioria dos jogadores, no entanto, ganha mais que isso e recebeu os mesmos R$ 25 mil.
Posteriormente a isso, o clube já pagou mais uma parte da folha salarial, mas não a ponto de zerar setembro.