A noite mais importante do ano. De um lado, um estilo de jogo pragmático como o do Corinthians, em casa, diante do apoio de seu torcedor. Do outro, a magia coletiva e inventiva da equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz, mas sem o volante André, peça importante no modelo de jogo do Tricolor das Laranjeiras. Num duelo cheio de altos e baixos, o Tricolor caiu na arapuca dos paulistas e, saindo desesperado atrás do empate, depois de sofrer gol ainda no primeiro tempo, foi eliminado da Copa do Brasil por 3 a 0.
O Corinthians iniciou a partida impondo uma pressão muito grande ao Fluminense. Dificultando a saída de bola, sobretudo com o Tricolor sem poder contar com seus principais volantes, Nonato (negociado) e André (suspenso), o esquadrão verde, branco e grená não conseguia fazer valer a sua estratégia. Fábio, a todo instante, mudava o expediente do time e dava chutão.
Nessa dinâmica, com Ganso sendo o atleta mais sóbrio no meio, Flu chegava, mas não em profusão. O melhor lance foi um arremate de Matheus Martins, de fora da área, forçando Cássio a fazer grande defesa. Mas os paulistas eram melhores, diminuíam os espaços e forçavam o erro do Fluminense. Dentre eles, após outra bola estourada por Fábio, o Corinthians ganhou de cabeça no meio de campo, a bola sobrou para Roger Guedes, que deu um tapa para Renato Augusto. Com uma marcação frouxa, Wellington não conseguiu pressionar o armador rival, que chutou colocado, abrindo o placar.
Após o gol, o Corinthians recuou mais, esperando o Fluminense para buscar os contra-ataques. A partida mudou de figura a partir da etapa final. O “dinizismo” recuperou o protagonismo, mas faltava o último passe, o acerto, a definição. Batendo na trave, literalmente, com um chutaço de Arias, por exemplo, a equipe sofreu nos contra-ataques. Num deles, Giuliano foi mais esperto e fez o segundo. Já no fim, com o Fluminense, correndo atrás do prejuízo, Felipe Melo fez contra, dando números finais: 3 a 0 para os donos da casa.