(Foto: Lucas Merçon/FFC)

Desde a saída da Unimed, o Fluminense apostou nas categorias de base para sobreviver e arrecadar dinheiro. Em quatro anos, o clube lucrou R$ 193,7 milhões com venda de atletas formados em Xerém. Entretanto, apesar da quantia arrecadada, o Flu ainda sofre com problemas financeiros, atrasos de pagamentos e dívidas trabalhistas.

A alta quantia deveria ser um indicativo de que os jovens atletas podem ser uma boa fonte de receitas. Entretanto, o valor é inferior ao que o rival Flamengo arrecadou apenas com as vendas de Vinícius Júnior e Lucas Paquetá. O atacante foi vendido ao Real Madrid (ESP) por R$ 164 milhões – apenas R$ 29 milhões a menos que o Fluminense lucrou com oito jogadores. Já o meia, que foi para o Milan (ITA), rendeu R$ 150 milhões aos cofres do rubro-negro.

 
 
 

Por outro lado, o Fluminense deixou de embolsar cerca de R$ 130 milhões com Pedro, que tinha acerto com o Real Madrid (ESP), mas a lesão no joelho direito esfriou as tratativas. Os números do clube com venda de atletas oriundos da base seriam melhores com a concretização da venda do centroavante, no entanto, ainda inferior ao rival com dois atletas.