O Fluminense tem novo fornecedor, patrocínio na omoplata (ombro), e na barra da camisa. A parte nobre da camisa, entretanto, continua vaga. O presidente Pedro Abad confessou que não há, nesse momento, nenhuma empresa próxima de patrocinar o clube.
– Patrocínio master, na verdade, é um valor que o clube recebe, mas não é como o antigo parceiro. Claro que é uma receita considerável, mas o torcedor acha que estampando uma marca na camisa vamos contratar três, quatro jogadores. Não é assim que funciona. Estamos lutando por ele, tivemos algumas conversas. Temos uma tabela lá com mais de 110 empresas que já procuramos. Mas se pararmos para analisar, dos 20 clubes da Série A, 15 são um banco federal, outros dois um banco estadual, um é uma empresa da própria cidade onde o time joga, de forte indicação, o outro é o Palmeiras, que tem um parceiro forte. Como já foi com o Fluminense. Só o São Paulo é que tem um patrocínio padrão de entidade privada. O mercado não está fácil, o Brasil passa por situação econômica complicada. Ainda não encontramos esse parceiro. Mas a luta continua. Criamos uma vice-presidência comercial específica para a obtenção de patrocínio. Têm pessoas pensando apenas e tão somente só nisso. E esperamos que possamos alavancar a situação financeira e de repente até investir no time do Fluminense também.