Mais um caso envolvendo falta de pagamento do Fluminense vem se arrastando na Justiça. O clube ainda não pagou o valor total da aquisição de Robinho, que custou R$ 7 milhões (2 milhões de euros naquela ocasião) na época de sua contratação, na gestão Pedro Abad. Ainda corre uma ação na 33ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), cobrando R$ 3.755.265,72. O NETFLU apurou que os clubes tentam costurar um terceiro acordo, após o Flu não honrar com os dois primeiros.
No primeiro contrato de Robinho, em 2017, eram dois pagamentos de um milhão euros. Antes do primeiro pagamento, o Fluminense pediu para parcelar novamente, distribuindo o pagamento em uma parcela de um milhão e duas de 500 mil euros. O Atibaia-SP concordou. E o Fluminense pagou a primeira, a segunda e a terceira não conseguiu pagar. Desde então, o clube paulista e o Flu conversaram várias vezes.
Existe uma relação de cordialidade entre os departamentos jurídicos de ambos os clubes. O Tricolor recebeu uma notificação, ficou de apresentar uma proposta, mas até então não formalizou por completo.
Vale lembrar que Robinho foi emprestado recentemente ao Bashundhara Kings, de Bangladesh. Os direitos econômicos do jogador estão divididos entre o Fluminense, que tem 55%, e o Atibaia-SP, onde foi revelado. O atleta recebia acima dos R$ 100 mil mensais no Time de Guerreiros.
Por fim, caso Robinho não seja contratado em definitivo após o empréstimo, o Fluminense já costurou um acordo com o Atibaia-SP, que abrirá as portas para o atacante ao fim do contrato com o Tricolor. Nesta circunstância, o Flu, em vez de ficar sem nenhum direito econômico, acertou com o clube paulista de permanecer com 30%, como forma de ainda ter chance de um retorno futuro.