O Fluminense busca dinheiro para poder normalizar os valores referentes ao Ato Trabalhista e outras dívidas. Entretanto, o clube vem sofrendo com atrasos em repasses financeiros de vendas de atletas. O novo caso é do Queretano (MEX), que adquiriu Orejuela em janeiro de 2020.
Até o momento, o clube das Laranjeiras não recebeu o valor que os mexicanos deveriam repassar, conforme apuração do NETFLU. Além disso, os repasses de Evanilson, vendido ao Porto (POR), e de Wendel, negociado com o Zenit (RUS), também não chegaram aos cofres tricolores.
No caso de Wendel, o repasse se deve ao mecanismo de solidariedade e a parcela de 10% de mais valia de sua negociação entre Sporting (POR) e Zenit. Sem contar com esse dinheiro, o Tricolor corre cada vez mais o risco de sair do Ato Trabalhista oficialmente.
O Ato Trabalhista é um acordo assinado em 2011, ainda na gestão Peter Siemsen, e que renegociou R$ 121,2 milhões em dívidas. Restam algumas parcelas, que foram suspensas no início da pandemia, para o Flu pagar tudo o que deve.