Em seu canal no YouTube, o jornalista Gabriel Amaral, do “Raiz Tricolor”, trouxe mais informações sobre a polêmica da venda de ingressos para o Fla-Flu da final do Cariocão Betfair 22. Em detalhes, Gabriel afirmou que havia um acordo de reciprocidade, que foi descumprido pelo Rubro-Negro.
O acordo em questão era que Flamengo e Fluminense teriam direitos iguais nos jogos que fossem mandantes. Ou seja, todas as vantagens para o Rubro-Negro na partida de ida, teriam que ser as mesmas para o Tricolor na volta. Na prática, porém, isso não ocorreu.
No acordo, foi definido que os sócios de cada clube teriam prioridade e poderiam garantir ingresso 1h antes da abertura da venda para o público geral. Para o jogo da ida, no entanto, o Flamengo abriu 5h antes, dando mais vantagem para seus torcedores de comprar bilhetes para o Setor Norte (exclusivo do Fla), Leste e Oeste.
Para o jogo da volta, de mando do Fluminense, o Tricolor deu apenas 30 minutos de vantagem para seus sócios. De acordo com a assessoria, 30 minutos foram perdidos em um “teste de check-in”. Gabriel Amaral classificou o episódio como “amadorismo” da diretoria do Flu, que teve 4h30 a menos de prioridade.
Por fim, ele ainda informou que o Fluminense desconhecia a informação da abertura para a venda de ingressos 5h antes feita pela diretoria rubro-negra para o jogo da ida. O Tricolor não sabia que o rival havia descumprido esse acordo, por isso, não fez o mesmo.