A CBF bem que tentou, mas não conseguiu apaziguar a relação entre Flamengo, Fluminense e Ferj. A pedido da entidade, que se preocupa com a repercussão nacional do racha de clubes com federações, as agremiações cariocas enviaram representantes para o arbitral de quinta-feira. Eles, porém, deixaram a reunião tão logo foi anunciado a nova regra de que o mandante teria o direito de escolher o lado de sua torcida.
Na última quarta-feira, o presidente tricolor, Peter Siemsen, se reuniu com o gestor da CBF, Marco Polo Del Nero, com o secretário-geral da confederação, Walder Feldman, um representante do Fla e e da Ferj. Este encontro serviu para tentar estreitar os laços entre clubes e Federação. Houve avanços, como o fim da retenção das cotas de TV por parte da Ferj, redução dos custos dos jogos e até liberação para partidas das semifinais e finais para fora do Rio.
Fla e Flu se mostraram dispostos a continuar conversando, tanto que aceitaram enviar para o arbitral. Até que a regra dos lados da torcida fez tudo voltar à estaca zero. Os rivais, aliados fora de campo, entenderam que a medida serve, exclusivamente, em benefício ao Vasco, que quer sua torcida do lado direito, que, por contrato, pertence ao Fluminense.