O Fluminense encara, na próxima quarta-feira, a Universidad de Quito, no Olímpico Atahualpa, pela volta da segunda fase da Copa Sul-Americana. E o time equatoriano não é o único adversário a ser batido. A altitude de 2.800 metros preocupa. Fisiologista do Tricolor, Juliano Spineti explica os efeitos de atuar nessas condições e aponta a vantagem obtida pelo Flu com a vitória por 4 a 0 na ida como importante trunfo para a classificação, pois o time poderá poupar um pouco das energias.
– Jogar com vantagem ajuda perfeitamente. A necessidade de construção do placar faz com que a exigência de alta intensidade seja maior, conforme nossas análises por GPS. Ter uma vantagem no placar é um fator que nos dá mais tranquilidade, pois acreditamos que os problemas sejam menores no dia do jogo. 2.800 metros já é considerada alta altitude. Em decorrência disso a densidade de pressão atmosférica é menor e consequentemente a oferta de oxigênio também, cerca de 28% a menos do que ao nível do mar. Isso obviamente acarreta em modificação de performance. Há estudos que demonstram uma redução de 3 a 4% da distância total percorrida em times que não estão acostumados com essa altitude – relatou Juliano.