Plano do presidente deve ser apresentado oficialmente em julho (Foto: Reprodução/FluTV)

Jornalista especializado em negócios no esporte, Rodrigo Capelo fez um levantamento financeiro do balanço do Fluminense no ano de 2020. De acordo com a análise, há preocupação da gestão com a austeridade nos gastos, mas as dívidas continuam crescendo, assim como o perfil dela.

O presidente Mário Bittencourt afirma ter pagado, nesses dois anos de gestão, R$ 150 milhões em dívidas, mas ela saltou de R$ 645 milhões em 2019 para R$ 706 milhões, devido aos juros acrescentados mês a mês. A receita, muito em função da pandemia, caiu quase 31% em relação a 2019: de R$ 249 milhões para R$ 172 milhões.

 
 
 

Apesar de ter uma administração austera (que gasta relativamente pouco) e eficiente (que tem conseguido bons resultados, apesar da falta de dinheiro), o endividamento do Fluminense continua a subir. E o pior é que, na separação das dívidas conforme o prazo, a situação piorou.

Em 31 de dezembro, o clube fechou o ano com R$ 238 milhões a pagar no curto prazo, ou seja, no decorrer de 2021. Essa quantia é, sozinha, maior do que toda a arrecadação tricolor. Portanto, impossível de pagar. Não por acaso, Mário Bittencourt precisa lidar com tantos credores.