Coordenador da Fisioterapia do Fluminense, Nilton Petrone, o Filé, exaltou os investimentos recentes do clube em tecnologia. Segundo o profissional, eles resultam em um elenco melhor fisicamente e um departamento médico mais vazio, tornando o Tricolor das Laranjeiras uma referência em ciência no esporte.
– É até chover no molhado. Vocês imaginem que, no ano passado, tínhamos 70% do time titular em mais de 70% da competição. Então, essa é a dinâmica do trabalho, do sincronismo entre a Fisiologia e a Fisioterapia. Lá, fazendo basicamente o diagnóstico da bioquímica, dos biomarcadores, para ver se tem dano muscular ou processo inflamatório. Aqui, evitando o dano muscular e o processo inflamatório ou, se ele estiver instalado, rapidamente absorvê-lo – disse ele, acrescentando:
– Essa dinâmica, que uma pessoa comum não entende, é a dinâmica do trabalho que realizamos dentro do Fluminense, que é hoje uma afirmação internacional. O Fluminense está publicando artigos em revistas internacionais, nós aqui já estamos indo para o terceiro, demonstrando exatamente o aspecto do trabalho de recuperação do atleta, mas, principalmente, da questão preventiva O Fluminense, hoje, trabalha na ponta, e na ponta mesmo, do que a Fisioterapia se propõe dentro do esporte – concluiu.