Treinador deixou o clube na lanterna do Brasileirão em 2024
Em participação no programa “Charla Podcast”, Fernando Diniz, ex-técnico do Fluminense campeão da Libertadores de 2023 e da Recopa Sul-Americana de 2024, falou sobre alguns dos motivos que levaram à sua demissão no Tricolor, no ano passado. Na lanterna do Brasileirão, o treinador, apesar de ter renovado o contrato pouco tempo antes, não resistiu à pressão.
– Depois de tudo que aconteceu em 2023, a torcida do Fluminense não ia admitir que o time fosse médio, então foi uma pressão do caramba. A gente tinha que arrumar um jeito de voltar a vencer, do Arias voltar (da seleção), do Thiago Silva estrear. Nossa campanha na Libertadores foi melhor do que em 2023, mas estava mal no Brasileiro. Começamos bem, mas pontuando mal. Depois tudo começou a dar errado. Depois tudo começou a dar errado. O Nino foi vendido, o Arias, no momento ruim do Fluminense, vai para a Seleção (Colômbia) e machuca. O Ganso machuca, o Cano também estava jogando com dificuldades. Então aquele time lá que deu a encantada, naquele momento não existia mais, num momento de reconstrução. E o Fluminense foi voltar a ganhar quando voltou o André, Thiago Silva e o Arias. Eu acho que o Fluminense, salvo engano, não ganhou nenhuma partida sem o Arias no Campeonato Brasileiro. Então aconteceu um monte de coisas juntas – recordou o treinador.
Diniz deixou o Fluminense com apenas seis pontos e na última colocação do Campeonato Brasileiro, restando poucas rodadas para o fim do primeiro turno. A situação era tão caótica que mesmo com uma arrancada sob o comando de Mano Menezes, o Tricolor lutou contra o rebaixamento até a última rodada, se livrando após vencer o Palmeiras por 1 a 0, no Allianz Parque.
