Em reunião na tarde desta terça-feira, dirigentes de clubes de menor investimento e o presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, Rubens Lopes, voltaram a discutir possibilidade de retorno aos treinos das equipes. Com o estadual paralisado por tempo indeterminado, Rubinho disse que vai buscar nova interlocução com a prefeitura e com o governo do Rio de Janeiro.

Na conversa virtual, os clubes se comprometeram a realizar todos esforços para voltar aos treinos, o que inclui contratar empresa de higienização e sanitização, como o Bangu fez nos últimos dias.

 
 
 

Hoje, há entrave legal de decretos de governo estadual e municipal do Rio de Janeiro para voltar as atividades. Mas os dirigentes acreditam que podem sensibilizar as autoridades a voltarem e concluírem o Campeonato Carioca – faltavam duas rodadas para as finais da Taça Rio.

– Estamos aguardando ordens. O Madureira tomou providência, vai fazer sanitização. A mesma que o Bangu fez. Só que estou esperando ficar mais perto do retorno. Vamos conversar com o prefeito, tentar sensibilizar o governador. Tem tanta gente trabalhando… Estou com meus funcionários em casa, mas os que têm fator de risco não voltam – comentou Elias Duba, presidente do Madureira.

A sanitização a qual se refere Duba custa em torno de R$ 5 mil, que seria de responsabilidade dos clubes. Os testes para coronavírus que a Ferj comprou já chegaram e ainda estão guardados. No último fim de semana, em resolução da presidência, a Ferj pedia aos clubes que decidissem internamente sobre o retorno aos treinos.