Queria mesmo era neste finzinho de 2016 pegar carona num De Lorean imaginário e desembarcar tonto numa pequena cidade em que esbarrasse em todos os personagens da minha mais fascinante aventura existencial. Surpreender-me numa esquina com o Deco conversando com o Manfrini, num bar em que o Assis, Fred e Conca me chamassem à mesa. Do outro lado da rua, olha só, Samarone, Romerito e Conca comem pizza com Coca em garrafa de vidro, e na festa à noite dançassem valsas ou raps incomportados castilhos, flavios, deleis, washingtons, rivelinos, pcs, pintinhos… Mas a merda é que esse De Lorean atolou na arrogância infundamentada de estúpidos, e me resta apenas esperar por um 2017 que possa ser transformado por meu inconformismo, pela luta diária contra os cretinos e broxantes de prazeres, contra quem deseja emparedar pela asfixia meu mais valioso afeto não-material. No mais, alegrias pra todos. Feliz Ano Novo, tricolores.
Tricolor, engenheiro sem CREA, administrador, com especialização em marketing.
Vida seguindo, exerci várias funções públicas nas áreas de educação e cultura.
Tricolor, integrei conselho de empresas, projetos e ongs, o que não me impediu de ser professor universitário por tempo curto de tanto, nem de depois sentar praça em sociedades em empresas na área de marketing.
Tricolor, fui colaborador de alguns blogs e portais.
Tricolor, tenho dois livros, sete filhos tricolores, e plantei árvore na conta de mata. Hoje sou sócio de uma agência de comunicação estratégica e especialista em contemplação. Ah, e tricolor.
