Vice de futebol do Fluminense entre 2011 e 2013, considerado o homem de confiança de Celso Barros, ex-presidente da Unimed, Sandro Lima deu entrevista ao portal “Eu, Rio”. Questionado sobre a fama de mau pagador do clube, Sandrão disse que este cenário é bastante complicado quando os dirigentes tentam reforçar o elenco.
– O mundo do futebol é muito pequeno. Os jogadores, hoje, se falam entre si. Quando um jogador está vindo para o clube, ele já pega informação de como o clube está. Eu lembro que na minha época, óbvio que a gente tinha um patrocínio forte, os jogadores faziam fila. Quando recebiam uma ligação do Fluminense, eles paravam tudo que estavam fazendo para nos escutar. Hoje em dia não acontece isso. Me lembro da situação do Thiago Neves, que estava praticamente fechado com o Flamengo, e nós conseguimos reverter. Também é uma outra época, com um patrocínio forte, que às vezes recebia muitas críticas sem as pessoas saberem o que realmente estava acontecendo. E hoje, vou te falar, eles vão ter que ter muita criatividade para trazer alguém. Ou vão trazer Romarinhos e esses jogadores aí, que vão servir de ponte, para bater no Fluminense e ir embora, como esse último zagueiro que chegou e não ficou nem dois meses – disse.