O ex-dirigente do Fluminense, Ricardo Tenório, anunciou nesta última quinta-feira a saída do Triunvirato, formado por ele, Mário Bittencourt e Celso Barros. A falta de consenso sobre quem seriam os candidatos a presidente e vice, além de diferentes versões de um acordo firmado em 2016, foram determinantes para a ruptura do trio.
Na eleição de 2016, Tenório foi vice da chapa de Mário Bittencourt. Porém, havia um acordo entre a dupla que o ex-dirigente seria o candidato à presidência de 2019, tendo Mário como vice. O advogado, entretanto, acreditava que a combinação só teria validade caso a dupla tivesse sido eleita.
Uma pesquisa eleitoral apontou que, em diferentes cenários em 2019, Tenório tinha menos intenção de votos do que Mário e Celso. Sendo assim, houve divergência em duas reuniões sobre quem deveria ser o candidato à presidência. Um terceiro encontro estava marcado para a próxima segunda-feira.
Em 2016, Mário Bittencourt e Ricardo Tenório foram derrotados por Pedro Abad. Celso Barros foi o terceiro candidato. O ex-dirigente do Fluminense, Tenório, ainda não se manifestou se irá formar outra chapa ou se será candidato. O ex-deputado Ayrton Xerez, de 72 anos, é pré-candidato, e estaria disposto a abrir mão da candidatura para apoiar Tenório.