As vencimentos dos atletas de futebol são inalcançáveis para a grande maioria do trabalhador. No próprio Fluminense, por exemplo, os salários variam de R$5 mil a R$900 mil reais por mês. Essas e outras questões ganharam uma notoriedade importante, sendo discutidas pelos clubes com o fair play financeiro e a Lei de Responsabilidade Fiscal. O mandatário do Coritiba, Vilson de Andrade, um dos representantes dos grandes clubes nessa discussão, falou acerca do tema.
– Eu não sou contra uma pessoa ganhar bem. Fui executivo de uma multinacional e sempre briguei para a pessoa ter uma boa remuneração. Mas eu sempre fui vinculado ao meu bônus pelos meus objetivos que eu atingia. O futebol tem que viver a sua realidade. O talentoso vai ganhar mais. É evidente que o talentoso vai ganhar mais. Ele traz publico, traz receita, vai ganhar mais. O que não podemos, como está acontecendo, é equiparar jogadores que não são tão talentosos assim, em um nível muito próximo do talentoso. Hoje o futebol se confundiu – disse.