Em 2009, ano da arrancada épica que livrou o Fluminense do rebaixamento no Brasileirão, o Tricolor também chegou à final da Copa Sul-Americana. Na semi-final, passou pelo Cerro Porteño (PAR) em jogo que ficou marcado pela emoção e pela pancadaria nos minutos finais. Em entrevista ao NETFLU, Fernando Henrique, ex-goleiro tricolor, recordou o acontecido.
Mesmo na reserva de Rafael, o goleiro foi um dos atletas tricolores que tomou à dianteira na briga quando a confusão se instalou na beira do gramado, logo após o gol de Alan (o segundo na vitória por 2 a 1). De acordo com o jogador revelado em Xerém, o objetivo era defender os companheiros da covardia paraguaia. E se precisasse, faria novamente.
– Ali eu estava de suplente, mas como eu amo o Fluminense, eu defendi todos. Hoje eu digo para ninguém brigar, para ninguém fazer o que eu fiz. Foi para salvar meus companheiros daquela situação e faria de novo. Farinha pouca, meu pirão primeiro, como dizem. Mesmo no banco, eu pude ajudar. Se não podia na bola, a gente ia pro pau mesmo (risos). Os sul-americanos são muito folgados e mostramos a nossa determinação. Foi um jogo memorável e uma grande classificação. Ganhamos na bola e na porrada – lembrou.