(Foto: Mailson Santana - FFC)

Capitaneado pelo diretor de futebol Paulo Angioni, o time de aspirante do Fluminense pode estar com os dias contados. Nesta segunda-feira, foi confirmada a extinção do Brasileirão sub-23 por parte da CBF. O NETFLU apurou que a informação pegou a diretoria tricolor de surpresa. Os cartolas ainda não sabem o que farão com a comissão técnica, nem com os jogadores.

Procurada pelo site número um da torcida tricolor, a assessoria do Fluminense sequer atendeu aos chamados e ligações do início desta noite até o fechamento da matéria. O departamento de futebol não deve se manifestar, pois o tema é considerado de caráter institucional.

 
 
 

A motivação para a extinção do torneio Sub-23 foi o desinteresse dos times que disputavam a competição. Além disso, o NETFLU também descobriu que a dificuldade em fechar parcerias e patrocínios esfriou o ímpeto da CBF em abraçar a ideia.

Um dos maiores entusiastas da ideia, o presidente do clube, Mário Bittencourt, ignorou as críticas em torno ao assunto desde a sua origem. O mandatário alegava que os aspirantes, incluindo a comissão técnica, custavam menos do que o salário de apenas um jogador do elenco profissional. Ele só não mencionou qual jogador.

É importante frisar que a competição passou por revisão orçamentária nesta temporada, por isso existiu a possibilidade de não sair do papel em 2022. O Fluminense sempre foi o maior defensor do projeto, porque aposta na categoria para dar visibilidade e “recuperar” alguns de seus talentos.

Além disso, o clube das Laranjeiras aproveita o espaço para, em vez de emprestar jogadores, colocá-los para ganhar mais experiência na competição, mesclando diversas categorias, além de ir ao mercado fazer contratações pontuais.