Tudo não passou de um grande equívoco. Em ano de eleição para a presidência do clube, os bastidores do Fluminense ganham ainda mais vida. Nesse sentido, qualquer palavra mal empregada ganha ares de “bomba”. Isso foi o que aconteceu com o ex-vice de futebol do clube, Sandro Lima. Em entrevista exclusiva ao porta NETFLU, o ex-dirigente admitiu que errou ao dizer que esteve reunido, ao lado do mandatário da Unimed, Celso Barros, numa reunião com o grupo político Esperança Tricolor.
– Eu me confundi, infelizmente. Queria muito pedir desculpas ao pessoal do grupo Esperança Tricolor, porque nunca estive com ninguém deles. Na verdade, a reunião se deu com pessoas do “Vence o Fluminense”. Lamento pelo meu equivoco e espero não ter causado transtorno.
A confusão de Sandro Lima fez o grupo político Esperança Tricolor lançar uma nota oficial, na última noite, negando qualquer tipo de encontro com ele e Celso Barros. A informação fora reproduzida nesta manhã, pelo portal NETFLU.
Visto como um dos parceiros de Celso Barros, caso o médico queira realmente tentar a presidência tricolor, Sandrão alertou que ainda não é certa a participação do mesmo. Além disso, ele complementou que entrará no processo político do Flu, em 2016, se for com o homem forte da patrocinadora, preferencialmente.
– A princípio, só participo de eleição se for com o Celso. Se ele vier a ser candidato, vou ajudar no que for possível. Fora isso, seria muito difícil. Caso alguém me procure, vou dar alguns toques, claro. Hoje em dia, ninguém mais precisa de esporte olímpicos para se eleger, por exemplo. Isso, na minha época, era diferente. Também sempre falaram que eu seria o candidato do Celso, mas nunca tive isso na cabeça – concluiu.
Vale lembrar que o principal motivo da saída de Sandro Lima do Fluminense, em 2013, foi um contrato que o ex-dirigente tinha com a Unimed. Entendeu-se, a partir dali, que havia um conflito de interesses, uma vez que Sandrão era dirigente do Time de Guerreiros. Então, depois da divulgação da informação do vínculo com a empresa de Celso Barros, ele entregou o cargo devido as pressões políticas dentro clube.