A ruptura entre Fluminense e Unimed não deixou apenas os torcedores de cabelo em pé. Ciente de que o desfecho da negociação com o antigo patrocinador desencadearia uma crise, o presidente tricolor, Peter Siemsen, ao lado do vice de projetos especiais, Pedro Antônio, agiu rápido e contratou os serviços da empresa de Jackson Vasconcelos, para gerir o conturbado momento. Em entrevista exclusiva ao portal NETFLU, o ex-braço direito de Peter comentou sobre o tema.
– Eles me procuraram por conta da saída da Unimed (Peter e Pedro Antônio). A ruptura poderia gerar um problema muito sério para a imagem do clube. Então, acertamos um contrato de 30 dias – explicou.
Velho conhecido dos bastidores do Fluminense e ex-assessor especial da presidência, Jackson é considerado, ao lado da Flusócio, o responsável pela vitória de Peter nas últimas duas eleições dentro do clube. Porém, a partir do segundo mandato, as críticas em direção ao profissional aumentaram, com acusações de acúmulo de poder, já que executava muitas das tarefas endereçadas ao Peter. Apesar deste cenário, ele salientou que não viu problema algum em assumir a missão de gerir a crise.
– Não é prestar serviço. Com a saída da Unimed, o Peter imaginou uma crise e é isso o que a minha empresa faz. Aí ele me procurou e perguntou se eu aceitaria um contrato para esse período. Eu disse que não tinha nenhum problema, pois sou um profissional – concluiu.
Nos últimos dias, ao lado de sua equipe, formada pelas ex-funcionárias da comunicação do Fluminense, Leila Medeiros e Lívia Andrade, Jackson Vasconcelos estruturou toda estratégia relacionada à ruptura. A coletiva de imprensa desta manhã, concedida pelo mandatário do clube, no Salão Nobre das Laranjeiras, foi uma ideia da equipe, que assumiu, também, por ora, as redes sociais, que antes ficavam sob a tutela do marketing.