Ex-executivo de grandes empresas como a White Martins, Brasil Telecom e Ipiranga, o vice-presidente de marketing do Fluminense está perto de deixar seu posto no clube verde, branco e grená.
Embora o Tricolor não confirme, o motivo da saída do dirigente do cargo, como prevê o estatuto do Flu, é a sua transformação em PJ (pessoa jurídica). Enquanto vice-presidente de marketing, Idel não recebia dinheiro do clube. Na nova função como prestador de serviços, tratada em sigilo pela cúpula tricolor, ele será remunerado. A oficialização vai acontecer, via site oficial, assim que o contrato for assinado.
Tendo assumido o cargo em dezembro de 2010, assim que o mandatário Peter Siemsen fora eleito pela primeira vez, a gestão de Idel sofreu muitas críticas. A maior delas, talvez, tenha sido sobre a considera pouca exploração da imagem, junto ao torcedor, de atletas como Conca, Deco e Fred, bem como a falta de elaboração de produtos e ações promocionais visando um contato maior entre as estrelas e os fãs.
Se o trabalho com a imagem e iniciativas de ações com os jogadores fora um ponto negativo, a relação dos aficionados com a instituição em si foi considerada a maior bola dentro da gestão de Idel Halfen: o sócio-futebol. Mesmo com o projeto, que tem como uma das ambições tornar o Flu menos dependente de patrocinadores, não tendo atingido o resultado esperado inicialmente, sua escalada é tida, por muitos, como bem-sucedida, elevando o Tricolor a uma carteira de mais de 27 mil associados.
A reportagem do NETFLU tentou entrar em contato tanto com o assessor especial do presidente, Jackson Vasconcelos, como com o vice de marketing, Idel Halfen, entretanto, ambos se manifestarão sobre o tema somente depois de tudo ser oficializado. Ainda não há informação sobre quem ocupará a vaga deixada pelo dirigente.