Uma coisa não se pode negar sobre o vice-presidente de projetos especiais do Fluminense, Pedro Antônio: sua determinação. Cada vez mais abraçado com assuntos que envolvem a construção do centro de treinamento do clube, o dirigente busca alternativas para otimizar a arrecadação, tornando o projeto, bancado por ele, autossustentável. Para tal, Pedro Antônio revelou, com exclusividade ao NETFLU, que existe a possibilidade de o Tricolor vender o nome do CT para uma empresa.
– Sempre é viável (vender naming rights). Eu mesmo estou procurando oportunidades. Não tenho nada muito concreto, mas é uma peça a ser vendida. Não tenho nada concreto, mas evidentemente tem “ene” oportunidades – contou.
O ex-vice presidente de marketing do Fluminense, que implementou as bases daquilo que o sócio-futebol significa, hoje, para o clube, Idel Halfen, também, vê a comercialização do naming rights como uma boa possibilidade, desde que seja feita com base científica.
– Sem dúvida é interessante. O que eu questiono é essa busca comercial sem ter um posicionamento de marketing definido. Ah, eu vou na Viton, na Coca, na Fiat, sem ter uma estratégia. Ou seja, o que o CT agrega numa marca? O que o CT significa? Como ele pode ser valorizado e valoriza uma marca? Não adianta pegar uma placa e ir oferecer. Senão, desvaloriza. As pessoas acabam fazendo as propriedades de marketing como venda de mídia, mas é muito mais do que isso. Tem que ser trabalhado de uma forma que não pareça – explicou.
Vale lembrar que, até o ano passado, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, dizia que o nome do centro de treinamento do clube seria “Celso Barros”, em homenagem ao mandatário da ex-patrocinadora, Unimed. Porém, após as brigas entre a empresa de planos de saúde e o Tricolor, a ideia perdeu força e apoio popular.