Paulo Brito
O Fluminense teve há pouco seus dois novos uniformes, criados pela Dryworld, aprovados por unanimidade pelo Conselho Deliberativo do clube. Para chegar neste consenso, o vice-presidente de marketing, Leonardo Lemos, explicou a estratégia: ser o mais objetivo possível, para que não dessem margem a uma desaprovação, o que demandaria mais tempo para que as camisas entrassem em campo.
– A gente não podia errar na camisa. Tinha que ir para conselho para não ter um senão, porque se o conselho rejeitar, cria um problema pra gente. A gente teve que fazer camisas à prova de erros. Carregam bem a identidade do Fluminense – explicou com exclusividade ao NETFLU.
Para os tricolores que imaginaram que poderiam influenciar na decisão, marcando protótipos nos perfis oficiais do clube ou da Dryworld, uma triste notícia: tanto a primeira como a segunda camisa foram concebidas antes do anúncio oficial. Portanto, não houve influência, embora todas as questões tratadas pelos torcedores sejam de importância para o Time de Guerreiros.
– Essas camisas de agora estavam em desenvolvimento quando já estavam circulando modelos pela internet. Não tiveram influência, mas essas camisas que postam nas redes sociais são um termômetro, sim. A gente não ignora, mas neste caso não rolou. Só não é legal quando pegam uma camisa que não é oficial e postam em perfis fakes como se fosse. Quando é torcedor fazendo, é ótimo de ser ouvido. Sempre válido – concluiu o dirigente.
Vale lembrar que as novas camisas do Time de Guerreiros vão estrear em fevereiro, ainda sem data divulgada. O contrato com a Dryworld é de cinco anos.