Em três partidas contra o Criciúma no ano, o Fluminense sofreu cinco gols. Tomou ainda dois do Globo-RN e um do Sinop-MT. Esta quantidade elevada de gols tomados em jogos contra equipes de menor investimento, porém, não tira o sono do vice de futebol do clube, Fernando Veiga.
– Não me preocupa não, porque o Fluminense é um time muito ofensivo, joga um futebol para frente. Quando o Scarpa se machucou, Abel não colocou um jogador de características defensivas, de meio-campo para recompor. Preferiu o Richarlison, altamente ofensivo, que joga apelos lados, como centroavante. O time, muitas vezes, atuou num 4-3-3, sempre para cima. Com um esquema desse tipo é lógico que tem o problema de ficar um pouco exposto. Na medida que se toma menos gols do que faz, para mim, não tem problema. Tomamos dois gols em mais de um jogo, contra o Flamengo e Criciúma agora (PS: Contra o Globo também). Foram partidas bem difíceis, Flamengo um clássico, final de campeonato e contra o Criciúma, um jogo atípico, a meu ver. Não jogamos bem, tivemos dificuldades no meio e sofremos dois gols. O importante é que a gente ganhou. Não tenho receio de a gente tomar dois, três gols, contanto que a gente faça quatro ou cinco. O importante é ganharmos – falou Veiga, em entrevista exclusiva ao NETFLU.