Ex-vice e diretor de marketing do Fluminense na gestão Peter Siemsen, Idel Halfen, que apoia a candidatura de Cacá Cardoso, alertou para a precocidade na escolha do nome do CT para este momento. Na última semana, o presidente tricolor optou por batizar o espaço de Pedro Antônio Ribeiro, responsável pela obra, o que, segundo o ex-dirigente da pasta, prejudica na negociação com empresas por naming rights, no futuro.
– A dificuldade vai existir de qualquer forma, por conta do momento que o país passa. Até a TV, que não fala o nome, gera um problema. Arrumar um naming rights para o Maracanã, Morumbi, é muito mais difícil. A vantagem de segurar o nome é para não correr o risco das pessoas começarem a chamar de um nome que, depois um eventual patrocinador, não vai querer arriscar. É complicado, independente de ser o Fluminense. Deveria ter um prazo de maturação antes da divulgação do nome. Isso ainda é recente no Brasil. Se ela já começa com um nome, aí é que a imprensa nunca mais – falou com exclusividade ao NETFLU.
É importante lembrar que, antes de decidir pelo nome de Pedro Antônio, o mandatário tricolor disse que o CT se chamaria Celso Barros. Após a ruptura com a Unimed, mudou de opinião, salientando que a torcida escolheria o nome, pensamento que também não seguiu adiante.