(Foto: Nelson Perez/FFC)

“Um hiato desse período foi durante a presença de Mário Bittencourt como diretor de futebol. Pouco entusiasta em relação ao uso base, Bittencourt apostou na contratação de jogadores mais rodados”. Esta frase no texto de Pedro Venâncio, que assina o blog “Na base da Bola” do site Globoesporte.com, fez com que o ex-vice-presidente de futebol do Fluminense entrasse em contato com o jornalista.

Mário alegou que em sua gestão no futebol houve o aproveitamento de vários atletas da base. Confira:

 
 
 

Obs: Após a publicação deste post, o ex-vice de futebol do Fluminense, Mário Bittencourt, entrou em contato com o blog para contestar a afirmação, escrita no texto, de que houve um hiato no aproveitamento da base do clube enquanto ele esteve no cargo. Para isso, mandou fotos com as relações de jogadores da base que fizeram parte do elenco do Flu em 2014, 2015 e 2016, anos em que ocupou o cargo. Eis os jogadores:

2014: 14 jogadores (Klever, Marcos Felipe, Fernando, Elivelton, Marlon, Rafinha, Robert, Gustavo Scarpa, Gerson, Eduardo, Biro Biro, Kenedy, Matheus Carvalho e Michael) em 36. Total de 40%.

2015: 12 jogadores (Klever, Léo, Ayrton, Marlon, Rafinha, Gerson, Robert, Igor Leite, Gustavo Scarpa, Michael, Marcos Júnior e William)

2016: 15 jogadores (Marcos Felipe, Matheus, Léo, Ayrton, Marlon, Elivelton, Nogueira, Douglas, Danielzinho, Higor Leite, Gustavo Scarpa, Eduardo, Marcos Júnior, Samuel e Marlon Freitas)

Mário relembra ainda que, no período em que esteve como vice-presidente, participou das negociações sobre as vendas de Gerson e Kenedy, as duas maiores da história do clube, que subiram enquanto ele estava lá. E que a política de contratar medalhões era anterior ao período dele no clube, mais precisamente entre 2011 e 2014 com Celso Barros e a Unimed. O blog aceita o argumento, acredita que o debate é mais amplo do que este texto e deixa claro que abre espaço para quem quiser se pronunciar sobre o assunto.