Eleito presidente do Fluminense apoiado por seu antecessor Peter Siemsem, Pedro Abad assumiu o clube numa caótica situação financeira. E a primeira pergunta que se vem à mente é: como ex-presidente do Conselho Fiscal, ele não deveria estar a par da situação e ajudar a impedir os maus investimentos? Agora no comando do Tricolor, Abad justifica o desconhecimento da real situação e também as atribuições da pasta comandada por ele anteriormente.
– Quando assumi tive uma noção maior de tudo. Até porque nenhum dos membros do Conselho Fiscal diz o que fazer ou o que não fazer. O futebol tem um impacto muito forte na vida financeira do clube. Fazer ele de forma inadequada te leva a uma situação complicada. Agora, tomando pé dos contratos dos jogadores e dos passivos, se tem uma noção mais precisa. A situação impõe restrições, isso é óbvio. Os membros do Conselho Fiscal não dizem o que fazer ou impedem o Conselho Diretor de fazer. Analisam os contratos, contas, orçamento e dão parecer. Não tratam de futebol, contratam ou dispensam. A gente tem noção, mas não é uma noção tão precisa. Ao assumir, comecei a tomar pé de todos os contratos e a gente viu que a situação era um pouco pior do que a gente previa – disse.