Depois da derrota do Fluminense por 3 a 0 para o Goiás, domingo, no Serra Dourada, Pedrinho, ex-jogador e agora comentarista, analisou a atuação do Tricolor no programa Troca de Passes, do SporTV. Na visão do ex-meia que teve até passagem pelo Flu em sua carreira, o time tinha mais ideia de jogo quando era treinado por Fernando Diniz e agora depende mais do brilho individual dos atletas.
– O Fluminense depende da criatividade natural do seu atleta. Não quero comparar trabalhos, mas com o Fernando Diniz você tinha mecanismos, ações determinadas para fazer a criação, juntamente com a criatividade do atleta. Tinha uma ideia de jogo – disse, complementando:
– Quando você trabalha com posse de bola num nível alto, tem que trabalhar com a pressão pós-perda. E o Fluminense não tem mais isso como tinha, e a criatividade com treinos, movimentos ensaiados. Perdeu isso. Ainda depende de uma individualidade, uma quebra, uma tabela. Coisas que vão surgir pelos atletas, não porque foram treinadas.
Companheiro de bancada, o jornalista Raphael Rezende também destacou a fragilidade da equipe do Fluminense.
– Esse time do Fluminense não faz sentido. Não consegue produzir nada com o mínimo de eficiência. Troca 450 passes e demora 40 minutos para finalizar. Quando perde a bola não está mais protegido para impedir que o adversário crie e finalize com mais perigo. Foram cinco chances do Goiás trocando pouco mais de 100 passes no jogo. É muito fácil gerar dano, criar perigo ao time do Fluminense. E agora não tem mais o contraponto. Agora não é assim: “A gente é frágil, mas cria uma barbaridade”. Já era – comentou.