Germán Cano fez o primeiro gol do Fluminense na vitória de 2 a 1 sobre o Boca Juniors (ARG), no dia 4 de novembro, no Maracanã, na final da Libertadores. E ele poderia em algum momento da sua carreira ter defendido o adversário. Pelo menos é o que revela o ex-jogador argentino Cristian Fabbiani, que o recomendou a Riquelme, ex-jogador e atual presidente do Boca.
El Ogro Fabbiani foi atacante e concedeu entrevista ao programa “Por La Camiseta”, veiculado no YouTube do jornal argentino Olé. Ele trabalhou também na imprensa e conhece Germán Cano de longa data, pois chegaram a atuar juntos no Lanús, onde o centroavante tricolor iniciou a carreira. Hoje presidente, Riquelme era vice-presidente do Boca Juniors à época da decisão da Libertadores, vencida pelo Fluminense.
— Crescemos juntos, sei o sacrifício. Quando eu trabalhava na ESPN, em um momento com o Riquelme, nós nos juntávamos muito. Falei que deveria buscar o Cano para o Boca. É um jogador que eu via no Boca. Boca e River são diferentes na maneira de jogar. Cano tem um perfil que poucos jogadores têm. Está sempre uns três segundos na frente dos defensores, bate com as duas pernas. Acho que o 9 do Boca sempre deve ser como o Palermo – contou.
Fabbiani exibiu no programa camisa que ganhou autografada de Cano antes da decisão da Libertadores.
— Somos muito amigos (ele e Cano), sou amigo da família. Ele me deu a camisa antes da final. Ele queria enfrentar o Boca na final – recordou.