Jogador com passagem importante pelo Fluminense, Caio Henrique está em recuperação de uma cirurgia de ligamento cruzado anterior do joelho direito. O lateral-esquerdo do Monaco (FRA) havia sido convocado pelo técnico Fernando Diniz para defender a seleção brasileira em Data-Fifa quando sofreu a grave lesão em sua equipe. Em entrevista ao site ge, falou sobre o processo de reabilitação após a operação feita há dois meses e o desejo de voltar a defender o Brasil.
— Já estou com dois meses e meio da recuperação, tenho evoluído pouco a pouco e não tenho mais dores no joelho. Consigo esticar bem, firmar o joelho no chão, e o mais importante é não sentir dor. No próximo mês, acredito que vou começar a fazer trote no campo para me readaptar a corrida. Mas o joelho reagiu bem, falta pouca coisa da cicatrização, mas tudo bem planejado e uma recuperação muito boa – disse, antes de reconhecer o abalo por sofrer com o problema justamente num momento tão importante:
— No começo, a gente não entende e não aceita muito bem. Foi logo após minha primeira convocação, a gente sabe quanto trabalha, espera por isso, e eu tive essa oportunidade. Logo depois, dois jogos e me machuquei no Monaco. Foi duro por ter sido minha primeira lesão grave. Vejo o difícil que é, principalmente pelo tempo parado. No primeiro mês, foi difícil aceitar. Minha família me ajudou muito a passar por isso, meus companheiros de clube deram todo suporte e logo depois do primeiro mês comecei a assimilar melhor.
Caio Henrique tem previsão de retorno aos gramados em maio. Assim, existe a esperança de defender a seleção na Copa América, que será disputada entre junho e julho.
— Com certeza. Quem não quer jogar uma Copa América pela seleção? Tenho esse objetivo, mas sei que não é fácil. Preciso me recuperar, me destacar aqui no Mônaco de novo, fazer bons jogos, mas tenho esperança e trabalho para isso completamente focado. Se eu tiver a oportunidade, com certeza vai coroar este processo.
No Fluminense, Caio Henrique jogou apenas em 2019. Chegou como um meia e fez a transição para a lateral esquerda. Foram 65 partidas, dois gols e quatro assistências. À época, a diretoria tentou sua permanência, mas não conseguiu junto ao Atlético de Madrid (ESP), clube que então detinha seus direitos econômicos e o havia emprestado ao Tricolor.