(Foto: Photocamera)

Campeão brasileiro pelo Fluminense em 2010, o atacante Tartá viveu um drama no Irã. O jogador teve o passaporte retido pelo Foolad Khoozestan após cobrar os salários atrasados e foi impedido de retornar para o Brasil. Com a ajuda da embaixada brasileira, o meia-atacante conseguiu a rescisão contratual após assinar um documento abrindo mão de US$ 150 mil dólares (R$ 585 mil).

– Consegui o passaporte através da própria embaixada, falando com eles, eu também assinei o que eles queriam, de forma coagindo, né? Usando da impotência. Eu tinha um contrato no valor total de 150 mil dólares e, na verdade, eles só me pagaram uma parcela do valor combinado, que foi na chegada, quando eu cheguei aqui no clube. Desde então, não pagaram mais, sempre com desculpas e assim foi até agora – relatou Tartá, que revelou que o clube iraniano pegou o passaporte assim que desembarcou no país.

 
 
 

– Meu passaporte já estava retido com eles, eu só não tinha tomado consciência disso, mas desde que eles pegaram o meu passaporte para resolver questões de visto de trabalho, eles não me devolveram mais, então isso já estava planejado, né? Para que no meio da temporada eles pudessem fazer isso, eles não pagaram os seus compromissos e fica de lição de aprendizado e de alerta para outros para quando vierem, principalmente para este país – disse ao UOL.

Tartá foi revelado nas categorias de base do Fluminense e foi campeão brasileiro em 2010. Ele teve passagens por Athlético-PR, Goiás, Vitória, Bragantino, Criciúma, Boavista, futebol japonês e outros. O jogador esteve no Brasiliense no primeiro semestre de 2018.