sandrolimaNo fim de 2013, a ESPN Brasil descobriu que o então vice-presidente de futebol do Fluminense, Sandro Lima, era contratado da Unimed. Por este motivo, renunciou ao cargo. Em entrevista ao NETFLU, o ex-dirigente tornou a falar sobre o tema e não acredita em conflito de interesses com o atual homem forte do futebol, Mário Bittencourt, que possui contrato com o clube e também presta serviço a outros, como o Nova Iguaçu.

– Sinceramente, eu nunca avaliei isso. A minha saída no clube, quando veio o problema, não queria que virasse uma crise lá, institucional. Então resolvi pedir renúncia. Era um momento ruim, que a gente estava instável no campeonato, teve a troca do Abel pelo Vanderlei e eu resolvi sair. Como todos sabem, eu nunca fui o nome para ser vice-presidente. Caí ali de paraquedas e funcionou, tinha comando. Aliás, essa talvez seja a diferença hoje em dia. A minha saída foi devido a um dos integrantes do grupo Flusócio, que trabalha na Receita Federal, ter colocado na mão de um jornalista da ESPN informações sobre mim. Foi muito absurdo. O próprio presidente Peter Siemsen me contou isso. Nunca tive apego ao cargo. Durante o meu período ali, as coisas foram muito bem. Depois da minha saída, as coisas não foram bem. O Fluminense foi rebaixado, mas não caiu por conta dos erros do Flaengo e da Portuguesa. A relação do Mário, eu não sei, porque o Mário sempre prestou serviço para o Fluminense. Ele está hoje como vice, mas não vai durar a vida toda. Eu não vejo problema nenhum, porque são duas coisas diferentes. Agora tem que saber se é de mercado ou não o valor que ele recebe. E para ser vice de futebol tem que se dedicar um tempo muito grande. Isso deveria mudar, porque não vejo problemas em um dirigente ser remunerado – opinou.


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