Vice-presidente de futebol do Fluminense no ano do tetracampeonato, em 2012, Sandro Lima pede parcimônia aos torcedores e aos dirigentes. Ele se preocupa com um processo de demonização de Darío Conca e acredita que o argentino tem o direito de escolher onde quer atuar.
– Vi alguns movimentos nas redes sociais chamando o Conca de mercenário. Quando se fala do Conca, tem de lembrar 2010. O Fluminense tinha grandes jogadores, como Deco, Emerson, Fred e eles passaram muito tempo do DM. Conca jogou aquele campeonato inteiro, os 38 jogos e tinha umas fascite plantar (inflamação no tecido do calcanhar), que é algo que dói muito e mesmo assim jogou todas. Em algum momento, o time era Diogo, Diguinho, Valencia, Rodriguinho e estava lá o Conca. Chamá-lo de mercenário, jogar uma responsabilidade para ele é triste. Não é legal. É um ídolo sim e ele tem o direito de escolher onde vai jogar. Se ele não está feliz no Fluminense, não sei se é isso, tem o direito de querer sair. Espero que o Fluminense tenha cuidado para não transformar o Conca num vilão – torce Sandrão.